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Caso de homem que morreu no Paraná logo após fazer tatuagem é investigado

A morte de um homem após fazer uma tatuagem no braço em Curitiba, no Paraná, é investigada pela Polícia Civil do estado. David Luiz Porto Santos, 33 anos, teve uma reação depois de receber aplicação de substância anestésica, segundo a esposa. Era a primeira tatuagem dele.

O caso aconteceu em agosto de 2021, mas até agora a investigação não foi concluída. O tatuador José Manoel Vieira de Almeida deve depor novamente hoje.

A mulher de David Luiz, Monike Caroline de Freitas, contou à polícia que assim que a lidocaína foi aplicada como anestésico, o rapaz começou a passar mal. “O outro rapaz que tava junto deu o sal e coloquei debaixo da língua do meu esposo. Meu marido só fazia assim (balançando a cabeça) que não tava bem. Botei a mão no peito dele e falei pro tatuador que ele tava com o peito acelerado”, disse.

A defesa do tatuador destacou que ele tem sete anos de atuação e não houve qualquer irregularidade na aplicação do medicamento.

No primeiro depoimento, ele chegou a dizer que aplicou a lidocaína a pedido do cliente, o que a mulher dele negou. A aplicação foi feita com um spray.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou sugestão de “intoxicação exógena por lidocaína”, mas sem sinalizar a quantidade.

Determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que anestesia só pode ser aplicada por um profissional da área. Falando de anestésicos, o CFM diz que não pode invadir a competência médica.

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