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‘Alívio por meu filho estar a salvo’, diz pai que salvou bebê de atropelamento no Pará

Murilo Pereira de Oliveira, que salvou o filho de ser atropelado por um carro no Pará, relembrou nesta quarta-feira (2) a apreensão que viveu em São Félix do Xingu, sudoeste do Pará. Ao g1, ele relatou que tudo aconteceu de forma tão rápida que a única reação foi “puxar o bebê”.

“Eu senti um vento com o carro passando. Aquela ‘porradona’ forte, o impacto forte”, conta.

Nas imagens, Murilo aparece na frente de uma loja com o filho e a criança está na moto. Um carro em alta velocidade se aproxima na direção da motocicleta. Neste momento, o pai age rápido e tira o filho da moto, que é arrastada pelo carro. O bebê, de um ano, é salvo.

Ele percebeu que o carro estava indo em direção a eles pelo olhar assustado da motociclista que trafegava no outro lado da via. “A mulher vinha beirando a calçada, na contramão, quando ela foi passar para a mão dela

“Vi que ela estava com um olhar assustado. Eu escutei a zoada de pneu derrapando e quando eu olhei para o lado, a reação foi ligeira, só deu tempo de eu puxar o neném”, relata Murilo
Ele diz também que no momento do susto, sentiu raiva do condutor do carro, mas que agora só agradece por não ter acontecido nada mais grave com o filho. A criança de um ano e três meses de idade passa bem e o pai comemora que ela nem ficou impressionada com o ocorrido e pouco tempo depois, já estava brincando normalmente.

Senti um alívio grande demais de meu filho estar a salvo. Com 10 minutinho depois, ele estava brincando, alegre, como se nada tivesse acontecido”
— conta o pai.

Apesar de pai e filho estarem bem, Murilo está usando uma moto emprestada para ir trabalhar. Ele mora na zona urbana de São Félix do Xingu. Esse era o único meio de locomoção ao trabalho que fica na zona rural do município.

Ele conta que o motorista que causou o prejuízo ofereceu a ele um terreno, mas que o valor não seria suficiente para cobrir os gastos com o conserto da motocicleta. “Ele até me ofereceu um lote pelo gastos com a moto, mas o terreno fica afastado e não vale a pena. Ainda tô em dúvida se aceito ou não”, diz Murilo.

Segundo a Polícia Civil, o pai e o motorista do carro já prestaram depoimentos. “Perícias foram solicitadas e novas diligências estão sendo feitas para analisar imagens e ouvir testemunhas a fim de levantar mais informações sobre o caso”, informou a polícia.

“Fiquei com raiva na hora, estava revoltado com o cara mesmo. Depois, eu senti um alívio muito grande de não ter machucado o meu filho nem eu. A moto se acabou, mas a gente conserta, agora o filho da gente é impossível”, afirma.

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