Tecnologia

53 munícipios paraenses estão aptos a receber tecnologia 5G

A tecnologia 5G, ferramenta que já é realidade em vários países do mundo, deve chegar definitivamente a 53 municípios do Pará ainda este ano, de acordo com o Ministério de Telecomunicações. Em uma lista divulgada pela pasta constam os nomes das cidades paraenses aptas a receber o serviço. Ao todo, 203 municípios de oito estados brasileiros estão entre os autorizados a receber a infraestrutura da quinta geração do serviço móvel pessoal.

Os municípios precisam atingir a data prevista no cronograma de liberação ou ter a liberação antecipada após o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na Faixa de 3,5 Ghz (Gaispi) avaliar se a cidade atingiu os requisitos necessários.De acordo com as regras do Edital 5G, dois requisitos são necessários para a liberação da faixa. O primeiro é a instalação de filtros para atenuar as interferências nas estações que recebem o Serviço Fixo por Satélite – as estações profissionais – que operam na Banda C. Outra determinação diz respeito à distribuição dos kits de banda Ku para as famílias de baixa renda que assistem a TV Aberta pela antena parabólica.

Com uma taxa de transmissões pelo menos 20 vezes mais rápida que a 4ª geração, a tecnologia 5G pode resultar em uma série de transformações para as localidades. Além disso, o recurso reduz o consumo de bateria dos aparelhos eletrônicos, sendo mais econômico.O engenheiro de telecomunicações Diego Damasceno, de 37 anos, explica que a implantação do sistema ainda é um desafio estrutural, sobretudo no interior do estado. “Nós temos uma infraestrutura ainda, principalmente falando de interior, bem precária. Então, o investimento alto em antena, em alguns dispositivos de rádios, investimento em fibra óptica são fundamentais para garantir essa cobertura com qualidade nessas áreas mais remotas “, destaca. “Um outro ponto que eu acho importante é a questão da mitigação das interferências, de perda de sinal. Porque, devido ao clima vegetação, solo úmido da região Amazônica, dificulta a propagação do 5G”, completa.O profissional cita ainda que, em condições ideais, a tecnologia pode contribuir para o desenvolvimento da produção no campo. “Aqui na nossa região nós já temos algumas indústrias que utilizam dessa tecnologia para fazer serviços em equipamentos autônomos, fazendo só o acompanhamento à distância, porque essa velocidade desde o 4G já permite e com o 5G não vai ser diferente”, pontua Diego.

Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Breves, Capanema, Marabá, Parauapebas, Santarém, São Félix do Xingu, Peixe-Boi, Bonito, Terra Alta, Barcarena, Bujaru, Inhangapi, São Francisco do Pará, São João da Ponta, Sapucaia, Abel Figueiredo, Belterra, Itupiranga, Ipixuna, Nova Timboteua, São Domingos do Araguaia, São João do Araguaia, Água Azul do Norte, Aveiro, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Curuá, Eldorado dos Carajás, Mojuí dos Campos, Igarapé-Açu, Prainha, Santa Maia do Pará, São Caetano de Odivelas, Altamira, Salinópolis, Bragança, Abaetetuba, Cametá, Itaituba, Paragominas, Tailândia, Tucuruí, Moju e Ulianópolis.

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