Como alinhar sustentabilidade e lucratividade?

Segundo Braulio Henrique Dias Viana, alinhar sustentabilidade e lucratividade começa por uma pergunta simples: que problemas ambientais e sociais, quando resolvidos, também reduzem custos, mitigam riscos e ampliam receita? Se o seu objetivo é crescer com margem e reputação, torne visíveis as conexões entre impacto e P&L, continue a leitura e descubra mais a seguir!
Fundamentos: Propósito, risco e vantagem competitiva
Sustentabilidade é estratégia quando orienta escolhas de portfólio, desenho de processos e relacionamento com stakeholders. Mapear materialidade (temas que realmente movem cliente, caixa e risco) evita iniciativas cosméticas e concentra energia no que gera retorno. Conforme Braulio Henrique Dias Viana, três eixos sustentam o alinhamento: eficiência operacional (menos desperdício, mais margem), resiliência regulatória (menos multas e interrupções) e diferenciação de mercado (mais preferência e ticket).
Portfólio e produto: Impacto incorporado desde a concepção
Produtos e serviços nascem sustentáveis quando resolvem dores do cliente com o mínimo de material, transporte e manutenção. Escolhas de design (modularidade, reparabilidade, embalagens racionais, logística reversa) reduzem custos ao longo do ciclo de vida e elevam satisfação.

Em mercados B2B, especificações técnicas alinhadas a padrões ambientais simplificam compras e aceleram decisões. Em B2C, atributos de durabilidade e transparência constroem preferência e reduzem churn. De acordo com Braulio Henrique Dias Viana, cada requisito de projeto deve trazer a pergunta “como isso melhora unidade econômica e reduz pegada?”.
Cadeia de suprimentos: Parceria, dados e previsibilidade
Fornecedores influenciam diretamente no custo, risco e reputação. Critérios de seleção que combinam preço, qualidade e práticas socioambientais reduzem rupturas e litígios. Contratos com metas de performance (uso de insumos, descarte, prazos, não conformidades) criam incentivos corretos e facilitam auditoria.
Traçar a rastreabilidade dos itens críticos aumenta a confiança do cliente e encurta crises quando incidentes ocorrem. No entendimento de Braulio Henrique Dias Viana, governança leve (indicadores poucos e relevantes, revisões regulares e planos de melhoria conjunta) destrava eficiência colaborativa.
Clientes, marca e crescimento: Confiança que vira demanda
Consumidores e compradores corporativos premiam clareza e consistência. Relatos transparentes, comparativos antes e depois e certificações confiáveis encurtam ciclos de venda e elevam o valor percebido. Conteúdos educativos que mostram como a solução reduz custos do cliente e o impacto do uso fortalecem a expansão em contas existentes. Em setores regulados, conformidade antecipada abre mercado e evita paradas. Reputação bem cultivada diminui custo de aquisição e atrai talentos que aceleram a execução.
Pessoas e cultura: Autonomia com limites claros
Sustentabilidade só acontece quando o “como fazer” está desenhado. Ritos semanais de indicadores, remoção de impedimentos e padronização de aprendizados estabilizam a mudança. Treinamentos curtos, checklists objetivos e ownership por métrica transformam a intenção em rotina. Reconhecer comportamentos que preservam valor ao cliente e ao caixa reforça a cultura. Quando erros ocorrerem, trate-os como insumo: análise de causa-raiz, contramedidas e atualização do padrão, sem caça às bruxas.
Comunicação e transparência: Promessas que resistem à pressão
Comunique metas, limites e trade-offs de forma simples e verificável. Mostre a tese de valor de cada iniciativa (quanto custa, quanto retorna, quando retorna) e reporte avanços com a mesma disciplina de um fechamento financeiro. A narrativa ancorada em evidências protege a marca e atrai parceiros certos, reduzindo custo de capital e ampliando acesso a canais.
Lucro como efeito colateral de boas escolhas!
Quando a sustentabilidade orienta portfólio, processos, métricas e cultura, lucratividade deixa de competir com impacto e passa a depender dele. Seu próximo passo é escolher um tema material, torná-lo visível em indicadores de negócio e instalar a cadência de decisão que faz o resultado aparecer. Como conclui Braulio Henrique Dias Viana, empresas que tratam recurso como estratégia, e não como adorno, descobrem que crescer bem é crescer melhor, com margens mais saudáveis, riscos menores e uma reputação que abre portas onde o preço, sozinho, não chega.
Autor: Lucas Silva



